quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MEUS QUERIDOS AMIGOS SOCIALISTAS


MEUS QUERIDOS AMIGOS SOCIALISTAS.

Depois de ouvir o vosso líder parlamentar, numa extraordinária quão breve dissertação sobre os Renault Clio, venho pedir-vos que não gozem comigo, por ter comprado um, às prestações de 290 € por mês e usado.
Não ando de Mercedes, BMW ou Audi, porque, como professor Catedrático do 4º escalão da Universidade de Coimbra, ( e Membro das Academias Nacionais da Histór
ia, das Belas Artes, da Marinha, da Real Academia de Bellas Artes de San Ferando de Espanha e de mais meia dúzia delas, decano da área de Património das Universidades Portuguesas, Comendador da Ordem do Infante D. Henrique, Medalha de Mérito-Classe Ouro de Belas Artes, Medalha de Ouro da Cidade de Coimbra, e com cerca de 200 livros e artigos publicados, 12 com prémios, como o Prémio Gulbenkian ), não tenho dinheiro para mais. Percebi, ontem, que é vergonhoso andar de Clio, em Portugal, que isso nos apouca.
Só que isso nos diminui aos olhos de quem, na vida, nunca fez nada e nunca trabalhou no duro, e passou a juventude na intriga e a comer, beber e viajar à conta dos partidos políticos, a esperar pacientemente nas Jotas, para chegar a adulto e, de preferência, como o Zorrinho, para entrar para uma loja maçónica e na Assembleia ou num gabinete ministerial. Eu cá, loja, só a mercearia do meu Avô, na Rua do Corvo.
Afinal já percebo porque é que as minhas netas, às vezes, não querem vir ao meu colo: não é por birra, é que têm vergonha por eu ter um Renault Clio.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

JORGE SAMPAIO, CONDE DE GUIMARÃES


Senhas do Dr. Jorge Sampaio
– Fundação Cidade de Guimarães


E VIVA PORTUGAL!!!!!!!!!

CONTRA FACTOS...
Repassem, p.f., ao maior nº de pessoas possível!
É imperioso e urgente que o nº máximo possível de Portugueses tomem conhecimento destas vergonhas!!!
Verdadeiro crime social!!! (entre muitos outros).


Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães

Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:
- Jorge Sampaio - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano (dinheiro injectado pelo Estado Português) em salários.
Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros!!!
Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM!
Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!

Alguém acredita em leis anti-corrupção feita por corruptos?
Será que a Sra Merkel sabe disto? Ou será que ela também tem esquemas iguais?...
O Dr Jorge Sampaio e outros com a idade dele, não estariam melhor a jogar golfe ou sentados a ver as imagens da selva no National Geografic?
E o Governo a pagar €300,00 mensais a enfermeiros contratados por 7 horas diárias para os Centros de Saúde!...

A impureza Partidária è transversal à Sociedade Politica Portuguesa.

Paulo Campos, um XUXA VERME !!


Ganha três mil por mês e pais ajudam ...que FDP ...Filhos Da Politica.. Campos vive numa moradia milionária na Costa da Guia, com um valor aproximado de 1,4 milhões de euros


Paulo Campos, este verme asqueroso, um dos maiores responsáveis pelas renegociações das PPP que fizeram aumentar brutalmente os encargos do Estado !!!!
A sua entrevista na TV foi um exercício penoso de se ouvir. Deveria deixar a moradia na Costa da Guia e passar-se para uma cela em Vale dos Judeus !

Ganha três mil por mês e pais ajudam

Paulo Campos garante que precisa de ajuda dos pais para pagar as suas despesas mensais; mas como deputado do Partido Socialista ganha 3605 euros por mês, aproximadamente 57 500 euros anuais.
Além do salário, o ex-governante conta ainda com 23,05 euros diários de ajudas de custo - ou seja, no mínimo 600 euros todos os meses -, a que tem direito como parlamentar, uma vez que vive em Cascais.
Campos vive numa moradia milionária na Costa da Guia, com um valor aproximado de 1,4 milhões de euros. Apesar disso, em entrevista à SIC Notícias, o deputado socialista, de 47 anos, afirmou na quarta-feira que vive com a ajuda financeira dos pais.
Ao CM, Paulo Campos recusou-se a responder a qualquer pergunta sobre os seus rendimentos. A moradia em Cascais, onde vive, terá sido comprada antes de ser secretário de Estado das Obras Públicas nos governos de José Sócrates, quando ainda era administrador de empresas.
O deputado do PS, envolvido no escândalo das Parcerias Público-Privadas, foi presidente do conselho de administração da Aquapor Serviços, SA, e do Grupo Águas de Portugal, entre 1997 e 2002. Manteve-se na área das águas até ser nomeado secretário de Estado das Obras Públicas em 2005.
Ainda que tenha afirmado à SIC Notícias não dispor neste momento de outros rendimentos que não sejam os que recebe da política - e, por isso, precise da ajuda de seus pais -, a declaração que entregou ao Tribunal Constitucional em 2010, a que o CM teve acesso, dava conta de valores acima dos 80 mil euros, com 19 mil euros na sua conta à ordem e mais 6500 euros numa conta poupança.
FILHO "ATLETA" ESTÁ A ESTUDAR NA CALIFÓRNIA
Filho do militante histórico do PS, António Campos, o deputado Paulo Campos referiu na entrevista de quarta-feira à SIC Notícias que o seu próprio filho apenas estuda numa universidade no estrangeiro por ser um "atleta" - e, por isso, ter direito a uma bolsa especial. Das suas declarações, depreendeu-se que, apesar da bolsa, o facto de um dos filhos estar numa universidade na Califórnia é uma das suas fontes de despesa.
Questionado sobre os seus rendimentos pelo jornalista da SIC, José Gomes Ferreira, Paulo Campos afirmou: "Tenho 47 anos e neste momento sou apoiado pelos meus pais". E explicou a razão: "Para dar uma boa educação aos meus filhos, tenho de o fazer."

A Agencia da Caixa Geral de Depósitos encerrou na Ilha da Madeira

A Agencia da Caixa Geral de Depósitos encerrou na Ilha da Madeira (acabou ali com o Paraíso Fiscal)

Mas abriu uma dependência nas Ilhas Caimão ...não é só o PINGO DOCE que foge...


Faria de Oliveira ganha mais na CGD do que Christine Lagarde no FMI !

Em média os trabalhadores portugueses ganham menos de 50% em relação aos dos restantes 27 países da EU.
Isto ajuda a explicar a grave crise económica, financeira e social que Portugal está a viver.
Para que conste, e para que os futuros Faria de Oliveira e outros possam ser respeitados, repasso o presente e-mail esperando com o mesmo contribuir para a moralização da política em Portugal.
Retirado do site da CGD, referente a 2009 (ainda não divulgaram os valores de 2010):

Presidente - remuneração base: 371.000,00 €
Prémio de gestão: 155.184,00 €
Gastos de utilização de telefone: 1.652,47 €
Renda de viatura: 26.555,23 €
Combustível: 2.803,02 €
Subsídio de refeições: 2.714,10 €
Subsídio de deslocação diário: 104,00 €
Despesas de representação: não quantificado (cartão de crédito onde "apenas" são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente documentadas com facturas e comprovativos de movimento)

Christine Lagarde receberá do FMI mais 10% do que Dominique Strauss-Kahn, mas mesmo assim menos do que o presidente da Caixa Geral de Depósitos, entre outros gestores portugueses, pelo que a senhora ainda está mal paga pelo padrão de Portugal.
Palavras para quê?
Isto só se resolverá quando a Troika, obrigada a justificar como é que o dinheiro dos contribuintes dos países da EU se gasta na ajuda a Portugal, for obrigada a tomar posição.
É imperioso reduzir a despesa do Estado abrangendo também os Institutos e empresas do Estado e municipais (provavelmente a ultrapassar o milhar).
Não esquecer que na maioria são empresas que duplicam funções do Estado ou do poder local (autarquias) e todas elas com gestores com vencimentos e regalias muito superiores ao vencimento dos Deputados e do Presidente da República (PR), até Outubro de 2005 com direito a reforma antecipada, podendo acumular com outros vencimentos ou reformas. Até o PR Cavaco Silva tem pelo menos mais duas reformas que acumula com o seu vencimento.
Se José Sócrates não tivesse tido o desplante de acabar com as reformas antecipadas dos políticos e dos gestores públicos em Outubro de 2005, os processos do Freeport, do diploma de Engenheiro e outros nunca teriam tido o eco que tiveram.


É preciso que se saiba que:
"... os portugueses comuns (os que têm trabalho) ganham cerca de metade (55%) do que se ganha na zona euro, mas os nossos gestores recebem, em média:

· mais 32% do que os americanos;
· mais 22,5% do que os franceses;
· mais 55 % do que os finlandeses;
· mais 56,5% do que os suecos"

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 24/10/09)

E têm a lata de chamar a nossa atenção afirmando que "os portugueses devem trabalhar mais e gastam acima das suas possibilidades."
Com um abraço de cidadão preocupado com o futuro de Portugal, incluindo sobretudo os jovens, desempregados e os empregados pobres (vencimentos na média dos 500 €).

Não divulgar é cumplicidade!

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Sua Alteza Real, D. Mário Soares

Mais um contributo para a "Biografia" do "Senador inútil" como dizia o Editorial do Jornal de Negócios de ontem.



Sua Alteza Real, D. Mário Soares
Clara Ferreira Alves, no Expresso

Tudo o que aqui relato é verdade. Se quiserem, podem processar-me
Eis parte do enigma. Mário Soares, num dos momentos de lucidez que ainda vai tendo, veio chamar a atenção do Governo, na última semana, para a voz da rua.
A lucidez, uma das suas maiores qualidades durante uma longa carreira politica. A lucidez que lhe permitiu escapar à PIDE e passar um bom par de anos, num exílio dourado, em hotéis de luxo de Paris.
A lucidez que lhe permitiu conduzir da forma "brilhante" que se viu o processo de descolonização.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que os Estados Unidos financiassem o PS durante os primeiros anos da Democracia.
A lucidez que o fez meter o socialismo na gaveta durante a sua experiência governativa.

A lucidez que lhe permitiu tratar da forma despudorada amigos como Jaime Serra, Salgado Zenha, Manuel Alegre e tantos outros.
A lucidez que lhe permitiu governar sem ler os "dossiers"..
A lucidez que lhe permitiu não voltar a ser primeiro-ministro depois de tão fantástico desempenho no cargo.
A lucidez que lhe permitiu pôr-se a jeito para ser agredido na Marinha Grande e, dessa forma, vitimizar-se aos olhos da opinião pública e vencer as eleições presidenciais.
A lucidez que lhe permitiu, após a vitória nessas eleições, fundar um grupo empresarial, a Emaudio, com "testas de ferro" no comando e um conjunto de negócios obscuros que envolveram grandes magnatas internacionais.
A lucidez que lhe permitiu utilizar a Emaudio para financiar a sua segunda campanha presidencial.
A lucidez que lhe permitiu nomear para Governador de Macau Carlos Melancia, um dos homens da Emaudio.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume ao caso Emaudio e ao caso Aeroporto de Macau e, ao mesmo tempo, dar os primeiros passos para uma Fundação na sua fase pós-presidencial.
A lucidez que lhe permitiu ler o livro de Rui Mateus, "Contos Proibidos", que contava tudo sobre a Emaudio, e ter a sorte de esse mesmo livro, depois de esgotado, jamais voltar a ser publicado.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume as "ligações perigosas" com Angola, ligações essas que quase lhe roubaram o filho no célebre acidente de avião na Jamba (avião esse transportando de diamantes, no dizer do então Ministro da Comunicação Social de Angola).

A lucidez que lhe permitiu, durante a sua passagem por Belém, visitar 57 países ("record" absoluto para a Espanha - 24 vezes - e França - 21), num total equivalente a 22 voltas ao mundo (mais de 992 mil quilómetros).
A lucidez que lhe permitiu visitar as Seychelles, esse território de grande importância estratégica para Portugal, aproveitando para dar
uma voltinha de tartaruga.
A lucidez que lhe permitiu, no final destas viagens, levar para a Casa-Museu João Soares uma grande parte dos valiosos presentes
oferecidos oficialmente ao Presidente da Republica Portuguesa.
A lucidez que lhe permitiu guardar esses presentes numa caixa-forte blindada daquela Casa, em vez de os guardar no Museu da Presidência da Republica.
A lucidez que lhe permite, ainda hoje, ter 24 horas por dia de vigilância paga pelo Estado nas suas casas de Nafarros, Vau e Campo
Grande.
A lucidez que lhe permitiu, abandonada a Presidência da Republica, constituir a Fundação Mário Soares. Uma fundação de Direito privado, que, vivendo à custa de subsídios do Estado, tem apenas como única função visível ser depósito de documentos valiosos de Mário Soares. Os mesmos que, se são valiosos, deviam estar na Torre do Tombo.
A lucidez que lhe permitiu construir o edifício-sede da Fundação violando o PDM de Lisboa, segundo um relatório do IGAT, que decretou a nulidade da licença de obras.
A lucidez que lhe permitiu conseguir que o processo das velhas construções que ali existiam e que se encontrava no Arquivo Municipal
fosse requisitado pelo filho e que acabasse por desaparecer convenientemente num incêndio dos Paços do Concelho.
A lucidez que lhe permitiu receber do Estado, ao longo dos últimos anos, donativos e subsídios superiores a um milhão de contos.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre os vários subsídios, um de quinhentos mil contos, do Governo Guterres, para a criação de um
auditório, uma biblioteca e um arquivo num edifico cedido pela Câmara de Lisboa.
A lucidez que lhe permitiu receber, entre 1995 e 2005, uma subvenção anual da Câmara Municipal de Lisboa, na qual o seu filho era Vereador e Presidente.
A lucidez que lhe permitiu que o Estado lhe arrendasse e lhe pagasse um gabinete, a que tinha direito como ex-presidente da República,
na... Fundação Mário Soares.
A lucidez que lhe permite que, ainda hoje, a Fundação Mário Soares receba quase 4 mil euros mensais da Câmara Municipal de Leiria.
A lucidez que lhe permitiu fazer obras no Colégio Moderno, propriedade da família, sem licença municipal, numa altura em que o Presidente era... João Soares.
A lucidez que lhe permitiu silenciar, através de pressões sobre o director do "Público", José Manuel Fernandes, a investigação jornalística que José António Cerejo começara a publicar sobre o tema.
A lucidez que lhe permitiu candidatar-se a Presidente do Parlamento Europeu e chamar dona de casa, durante a campanha, à vencedora Nicole Fontaine.
A lucidez que lhe permitiu considerar Jose Sócrates "o pior do guterrismo" e ignorar hoje em dia tal frase como se nada fosse.

A lucidez que lhe permitiu passar por cima de um amigo, Manuel Alegre, para concorrer às eleições presidenciais mais uma vez.
A lucidez que lhe permitiu, então, fazer mais um frete ao Partido Socialista.
A lucidez que lhe permitiu ler os artigos "O Polvo" de Joaquim Vieira na "Grande Reportagem", baseados no livro de Rui Mateus, e assistir, logo a seguir, ao despedimento do jornalista e ao fim da revista.
A lucidez que lhe permitiu passar incólume depois de apelar ao voto no filho, em pleno dia de eleições, nas últimas Autárquicas.
No final de uma vida de lucidez, o que resta a Mário Soares? Resta um punhado de momentos em que a lucidez vem e vai. Vem e vai. Vem e vai. Vai.... e não volta mais.
Clara Ferreira Alves

Sua Alteza Real, D. Mário Soares
Enquanto tivemos empréstimos, já se lembrou que éramos pobres e que a regra é deixar património para os filhos e não uma herança de dividas? Para quem tem memória curta! Não é por acaso que foi cognominado de viajante...
A Moral dum exímio gastador!!!!!
Alguém se lembra do nosso Presidente Soares e das suas viagens?
Vamos lá fazer um resumo de onde foram gastos milhões dos nossos impostos, só em viagens, com a sua comitiva... tudo pago pelo
contribuinte, claro!

1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde

1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
22 a 29 de Novembro - Rússia
14 a 19 de Dezembro - Espanha

1988
18 a 23 de Abril - Alemanha
16 a 18 de Maio - Luxemburgo
18 a 21 de Maio - Suíça
31 de Maio a 05 de Junho - Filipinas
05 a 08 de Junho - Estados Unidos
08 a 13 de Agosto - Equador
13 a 15 de Outubro - Alemanha
15 a 18 de Outubro - Itália
05 a 10 de Novembro - França
12 a 17 de Dezembro - Grécia

1989
19 a 21 de Janeiro - Alemanha
31 de Janeiro a 05 de Fevereiro - Venezuela
21 a 27 de Fevereiro - Japão
27 de Fevereiro a 05 de Março - Hong-Kong e Macau
05 a 12 de Março - Itália
24 de Junho a 02 de Julho - Estados Unidos
12 a 16 de Julho - Estados Unidos
17 a 19 de Julho - Espanha
27 de Setembro a 02 de Outubro - Hungria
02 a 04 de Outubro - Holanda
16 a 24 de Outubro - França
20 a 24 de Novembro - Guiné-Bissau
24 a 26 de Novembro - Costa do Marfim
26 a 30 de Novembro - Zaire
27 a 30 de Dezembro - República Checa

1990
15 a 20 de Fevereiro - Itália
10 a 21 de Março - Chile e Brasil
26 a 29 de Abril - Itália
05 a 06 de Maio - Espanha
15 a 20 de Maio - Marrocos
09 a 11 de Outubro - Suécia
27 a 28 de Outubro - Espanha
11 a 12 de Novembro - Japão

1991
29 a 31 de Janeiro - Noruega
21 a 23 de Março - Cabo Verde
02 a 04 de Abril - São Tomé e Príncipe
05 a 09 de Abril - Itália
17 a 23 de Maio - Rússia
08 a 11 de Julho - Espanha
16 a 23 de Julho - México
27 de Agosto a 01 de Setembro - Espanha
14 a 19 de Setembro - França e Bélgica
08 a 10 de Outubro - Bélgica
22 a 24 de Novembro - França
08 a 12 de Dezembro - Bélgica e França

1992
10 a 14 de Janeiro - Estados Unidos
23 de Janeiro a 04 de Fevereiro - India
09 a 11 de Março - França
13 a 14 de Março - Espanha
25 a 29 de Abril - Espanha
04 a 06 de Maio - Suíça
06 a 09 de Maio - Dinamarca
26 a 28de Maio - Alemanha
30 a 31 de Maio - Espanha
01 a 07 de Junho - Brasil
11 a 13 de Junho - Espanha
13 a 15 de Junho - Alemanha
19 a 21 de Junho - Itália
14 a 16 de Outubro - França
16 a 19 de Outubro - Alemanha
19 a 21 de Outubro - Áustria
21 a 27 de Outubro - Turquia
01 a 03 de Novembro - Espanha
17 a 19 de Novembro - França
26 a 28 de Novembro - Espanha
13 a 16 de Dezembro - França

1993
17 a 21 de Fevereiro - França
14 a 16 de Março - Bélgica
06 a 07 de Abril - Espanha
18 a 20 de Abril - Alemanha
21 a 23 de Abril - Estados Unidos
27 de Abril a 02 de Maio - Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de Maio - Espanha
17 a 19 de Maio - França
22 a 23 de Maio – Espanha
01 a 04 de Junho - Irlanda
04 a 06 de Junho - Islândia
05 a 06 de Julho - Espanha
09 a 14 de Julho - Chile
14 a 21 de Julho - Brasil
24 a 26 de Julho - Espanha
06 a 07 de Agosto - Bélgica
07 a 08 de Setembro - Espanha
14 a 17 de de Outubro - Coreia do Norte
18 a 27 de Outubro - Japão
28 a 31 de Outubro - Hong-Kong e Macau

1994
02 a 05 de Fevereiro - França
27 de Fevereiro a 03 de Março - Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de Março - Brasil
08 a 12 de Maio - África do Sul (Tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de Maio - Itália
27 a 31 de Maio - África do Sul
06 a 07 de Junho - Espanha
12 a 20 de Junho - Colômbia
05 a 06 de Julho - França
10 a 13 de Setembro - Itália
13 a 16 de Setembro - Bulgária
16 a 18 de Setembro - - França
28 a 30 de Setembro - Guiné-Bissau
09 a 11 de Outubro - Malta
11 a 16 de Outubro - Egipto
17 a 18 de Outubro - Letónia
18 a 20 de Outubro - Polónia
09 a 10 de Novembro - Grã-Bretanha
15 a 17 de Novembro - República Checa
17 a 19 de Novembro - Suíça
27 a 28 de Novembro - Marrocos
07 a 12 de Dezembro - Moçambique
30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil

1995
31 de Janeiro a 02 de Fevereiro - França
12 a 13 de Fevereiro - Espanha
07 a 08 de Março - Tunísia
06 a 10 de Abril - Macau
10 a 17 de Abril - China
17 a 19 de Abril - Paquistão
07 a 09 de Maio - França
21 de Setembro - Espanha
23 a 28 de Setembro - Turquia
14 a 19 de Outubro - Argentina e Uruguai
20 a 23 de Outubro – Estados Unidos
27 de Outubro - Espanha
31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
15 a 16 de Novembro - França
17 a 24 de Novembro - África do Sul
24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
06 a 10 de Dezembro - Macau
11 a 16 de Dezembro - Japão

1996
08 a 11 de Janeiro - Angola

Durante os anos que ocupou o Palácio de Belém, Soares visitou 57
países (alguns várias vezes como por exemplo Espanha que visitou 24
vezes e a França 21 vezes), percorrendo no total 992.809 KMS o que
corresponde a 22 vezes a volta ao mundo...

Para quê?
Expliquem ao povo para que serviu tanta viagem… Eis um dos porquês do nosso recurso ao acordo da troika.
Para o qual esta Alteza agora quer deixar de ser " fiel "…

Mário Soares: A obrigação do PS ser fiel ao acordo da troika chegou ao fim - Economia - Jornal de Negócios

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os maiores importadores portugueses


Crónica de João Quadros no Negócio On-Line

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses."



Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.

Uma ONU do ultra-congelado.
Eu explico.

Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós.
Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico.
Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba.
Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.

Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa.
Eu vi perca egípcia em Telheiras... fica estranho.
Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca.

Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes, penso:

O que não poupávamos se...

Portugal tivesse mar !!!

A MORTE DA JORNALISTA MARGARIDA MARANTE E A HIPOCRISIA DESTA VIDA


Que história mais triste.
Antes tivesse optado por fazer uma carreira como jurista,
talvez não lhe trouxesse a notoriedade que tanto procurava
mas, quiçá, a serenidade para não se sujeitar a tanta vileza.
Que descanse em Paz!

Crime,digo eu - 05/10/12, por Lucas Carré

A morte hoje ocorrida da jornalista Margarida Marante, vitima de um ataque cardíaco fulminante, não deixa de suscitar interrogações sobre a hipocrisia desta vida. Traçam-se agora os maiores encómios à actividade passada de Marante, como entrevistadora corajosa desde que começou a carreira aos 20 anos no semanário o ‘Tempo’, e, mais tarde, na RTP, onde se distinguiu nos programas de grande entrevista política, tendo integrado a equipa fundadora da SIC, onde apresentou programas como ‘Sete à Sexta’, ‘Contra Corrente’, ‘Cross Fire’ e ‘Esta Semana’. Mas esquece-se o maior drama da sua vida, que, provavelmente, levou à sua morte precoce!
Fala-se dessa carreira emérita mas esquece-se que o esquecimento a que foi votada por muitos amigos e familiares (houve excepções!) a levou a rumar para os caminhos perigosos do consumo de drogas que arruinaram a sua vida profissional e pessoal. Nem a desintoxicação numa clínica em Navarra, paga pelo seu amigo do Opus Dei, Jardim Gonçalves, a levou a deixar esses caminhos tortuosos, ela que tinha tudo para ser feliz: apresentadora temida em programas de TV, presença habitual nas revistas «cor de rosa» onde surgia ao lado do marido, Emídio Rangel, com amigos influentes – entre os quais, o ex-marido, Henrique Granadeiro, pai dos seus três filhos, homem forte da PT que sempre a acarinhou, mesmo nas horas infelizes - passando por José Sócrates e a ex- namorada deste, Fernanda Câncio, habituais frequentadores de sua casa tendo Fernanda Câncio se tornado testemunha presencial de cenas dramáticas a que foi sujeita.
Inexplicavelmente, ligou-se a Fernando Farinha Simões, um cadastrado com ligações ao Caso Camarate ( que denunciou agora através de uma carta as várias implicações deste crime que continua impune) que dizia ter em seu poder vídeos comprometedores para personalidades influentes do meio social e político, a quem fornecia droga e apanhara em grandes orgias. Os alvos principais foram Margarida Marante e o marido, Emídio Rangel, o jornalista que conhecera quando ainda estava na prisão onde cumpria pena por tráfico agravado de droga e que o convidara a participar, como informador, num programa na forja da SIC sobre o Caso Camarate. Repudiado na sua relação amorosa com a jornalista, depois de se ter envolvido nove meses com ela, resolveu contactar o jornal «O Crime» para se vingar. O «tiro» havia de lhe sair pela «culatra»: antigo colega nos anos oitenta de Marante no semanário «Tempo», o jornalista que Simões contactara reatou o contacto com a antiga apresentadora. E foi ela quem acabou por lhe revelar todo o seu drama, recebendo-o em sua casa com lágrimas nos olhos, aliviada por saber que «o monstro que lhe atormentara a vida estava de novo preso».
Fernando Farinha Simões, que deverá sair muito em breve da prisão, era um cadastrado capaz de se dar bem com Deus e o Diabo. Antigo motorista de Sousa Cintra, foi considerado um «chibo» (informador) nas prisões por onde passou. A sua aparente simpatia e inteligência fizeram com que mantivesse relacionamentos surpreendentes, até junto dos mais altos quadros da PJ, onde gozava o «estatuto» de infiltrado junto do DCIT, o órgão de combate ao narcotráfico. Nos finais dos anos noventa, a passagem pelo estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz tornar-se-ia penosa para este personagem: «Estava sempre a levar estaladas por se chibar», confidenciou um seu antigo companheiro de cárcere. Tony, o ex-namorado de Arlinda Mestre, a concorrente da «1ªCompanhia», um indivíduo que esteve ligado ao grupo de traficantes do colombiano Pablo Escobar, foi um dos que afogou as suas mágoas na cara de Simões. Aliás, esta faceta de denunciante e de «fura-vidas» também se revelou no decurso dos trabalhos da V Comissão de Inquérito Parlamentar ao caso Camarate, quando Fernando Farinha Simões foi à Assembleia da República, conduzido sob escolta, fazer revelações surpreendentes. Sem pejo, FFS denunciou José Esteves, seu antigo companheiro nas redes bombistas do chamado «Verão Quente de 75», como tendo sido o homem que fabricou a bomba que fez cair o Cessna que transportava o então primeiro-ministro. Mais tarde, numa entrevista à revista «Focus», Esteves confessou ter sido um dos autores do atentado, lançando as culpas da autoria moral para as chefias militares, sobressaltadas com a iminência da revelação de comprometedora documentação na posse Adelino Amaro da Costa envolvendo-as nos desvios dos dinheiros do Fundo de Defesa do Ultramar – uma espécie de «saco azul» destinado a financiar acções ilegais, entre as quais, soubemos, a compra de armas para a guerra Irão/Iraque. Foi com o intuito de procurar tirar dividendos desses seus conhecimentos sobre o mistério Camarate, pensando num atenuação da pena, que Fernando Farinha Simões testemunhou na Comissão de Inquérito na Assembleia da República. Ao mesmo tempo, ofereceu os seus préstimos a Artur Albarran e a Barata Feyo (então responsáveis do programa «Grande Reportagem» da SIC e que preparavam um trabalho sobre a morte de Sá Carneiro). Foi desta forma que conheceu o director de informação daquele canal: «O Rangel soube que o Fernando Simões estava a par de muitas informações sobre o que aconteceu em Camarate. Resolveu contratá-lo como informador para um documentário com 12 episódios sobre o caso. Chegava a mandar o motorista da estação de TV buscá-lo num Mercedes a Pinheiro da Cruz quando ele saia nas precárias. E de informador passou a ser seu companheiro mais chegado, acompanhando-o nas noitadas», referiu Margarida Marante. O tal seriado sobre Camarate terá custado uma pequena fortuna a Pinto Balsemão – Margarida fala em 50 mil contos na moeda antiga (250 mil euros actuais) – mas a mini-série nunca foi para o ar e apenas um episódio terá sido produzido.
O relacionamento de FFS com a jornalista iria perdurar muito para além do seu divórcio atribulado com o ex-director da SIC. Marante explicou os motivos pelos quais acedeu relacionar-se intimamente com um indivíduo de passado mais que duvidoso: «Encontrava-me fragilizada depois de anos e anos de um casamento marcado pela violência com o Rangel. Por outro lado, a minha formação católica – sabe, sou do Opus Dei? – levava-me a acreditar na redenção humana. Todo o homem, por mais miserável que seja, deve ter uma segunda oportunidade. Apreciava a forma com ele amava a sua neta. E pus-me a pensar: será que eu devo duvidar de um homem que tem este comportamento tão humano, que me ampara a mim e aos meus filhos, que se mostra tão dedicado para connosco?».
A alma e a carne são frágeis. E Marante, vulnerável, assumiu esse relacionamento que acabou por se tornar demasiado íntimo. Havia também outros interesses em jogo. Atentemos no que escreveu um dos juízes relatores no acórdão da sentença da 2ª Vara Criminal que condenou Fernando Farinha Simões a seis anos e meio de prisão pelos crimes cometidos contra Marante, justificando os motivos pelos quais achava que o arguido deveria também ser penalizado por tráfico de droga: «Foi manifesto das suas declarações que a assistente sempre dependeu de outrem para obter cocaína (primeiro do seu então marido, depois do arguido) não sendo em meu entender liquido que tivesse recursos para procurar outra fonte de abastecimento, antes de deixando entregar às mãos do seu “fornecedor”, pelo menos enquanto o pudesse fazer, como fez, por ter recursos financeiros para tanto».
Fernando Farinha Simões acabou por ser condenado por três crimes de sequestro, dois por coacção grave, três por violação de domicílio, os quais praticou quando a apresentadora pretendeu acabar com a relação que se ia tornando cada vez mais obsessiva. E aí começou o terror:
«Queria mandar em tudo, até na minha conta bancária, nos cartões de crédito, na escolha dos meus amigos…Assumo que foi um erro ter ido para a cama com ele…talvez o tenha feito por me sentir revoltada. Os dias passavam e cada vez me sentia mais angustiada. Queria vê-lo fora de casa, longe dos meus filhos (que deixaram de a frequentar) e ele não me largava. Até que o proibi de ir a minha casa. Mas ele nem assim desarmou: introduzia-se no meu apartamento passando pela varanda de um andar ao lado, depois de ter subornado o porteiro do prédio. Comecei a viver dias e noites de autêntico terror. Por várias vezes, acordava durante a noite, com ele no meu quarto, aos pontapés à cama. Cheguei a barricar-me no meu quarto, mas ele partiu a porta aos pontapés», contou Margarida Marante.
Das «invasões» do domicílio às agressões e ameaças foi um pequeno passo. A antiga apresentadora chegou mesmo a ser intimidada com uma faca que FFS lhe encostou ao rosto, e, numa outra ocasião, como nos revelou a jornalista, o cadastrado introduziu-lhe o cano de uma arma «Glock» no sexo. Na 21ª Esquadra da PSP de Campolide choveram várias queixas de Margarida. Mas as suas súplicas não eram atendidas. «Provavelmente, pensavam que eu não estava boa da cabeça», sublinhou.
O rapto e sequestro para a Figueira da Foz, onde, durante o trajecto, Margarida, contou ela numa carta que enviou a amigos, alertando-os para o seu drama, chegou a ser a amarrada a uma árvore enquanto FFS lhe encostava uma arma à cabeça, poderá ter «sensibilizado», de forma definitiva, a Polícia a agir. As brigadas Anti-Crime da PSP e a DCCB da PJ entraram em campo e foi emitido um mandado de detenção contra o ex-presidiário. Este acabou por ser detido em Cascais, mas, aproveitando uma ida à consulta no Hospital de São José, acabou por se evadir.
Foi durante este interregno que Fernando Farinha Simões contactou «o Crime» para um encontro num café nas proximidades do jornal, dizendo estar na posse de provas comprometedoras para Margarida Marante e Emídio Rangel. Mas o único documento que acabou por exibir foi, precisamente, o mandado de detenção emitido por um juiz do TIC para ser conduzido sob custódia no âmbito de uma queixa apresentada pela jornalista.
Nos dias seguintes, FFS deixou de dar notícias. Havia uma explicação para o facto: é que fora detido na noite de 28 de Janeiro de 2006, à porta do prédio onde reside Margarida Marante, quando se aprestava, uma vez mais, para invadir o seu domicílio.
Mais tarde, Margarida Marante haveria confessar os motivos que a levaram a tornar públicos estes factos (que criaram muitos «estilhaços» nos meios onde se movimentam as nossas vedetas das TV, entre as quais, o consumo de droga era assunto sigiloso) uma atitude pouco comum nas figuras em destaque nos vários quadrantes da sociedade. «Foi por causa das chantagens que! o Farinha Simões me fez, ameaçando incriminar amigos próximos, alguns deles bastante influentes na sociedade portuguesa, ameaças que iam desde o fornecimento de droga, a suspeitas sobre a sexualidade. Por outro lado, quis expiar os meus pecados. Quero voltar à vida». Um propósito que está a ser difícil de concretizar: a jornalista nunca mais foi estrela nos ecrãs da TV. Morreu agora, triste e só, esquecida pelo grande público, longe dos holofotes da fama que ela tanto ansiava voltar a recuperar. Era de facto uma grande jornalista mas escolheu mal as suas companhias que arruinaram a sua vida.
Paz à sua alma!

Retirado, com a devida vénia, do blogue "CRIME, digo eu"

O 5 DE OUTUBRO e o GATUNO !!!!!!!!!!!!!......................

5 de OUTUBRO de 2012:


A República proclamada... à porta fechada !!!!!!!!!!!!!!!!!!...

Sem o gatuno do primeiro-ministro, longe do povo e pela última vez antes do fim do feriado, esta será uma data comemorada quase às escondidas. 112 anos depois chegámos ao dia em que pela primeira vez o chefe de Governo não vai estar nas comemorações e as cerimónias oficiais (com direito a discurso do Presidente da República) não decorrerão no Largo do Município, mas num outro espaço logo ali ao lado, o Pátio da Galé.

Desde que Cavaco Silva chegou à Presidência, em 2006, os jardins do Palácio de Belém estavam abertos ao público no dia da República, e próprio chefe de Estado costumava aparecer e contactar com os visitantes mas este ano os jardins de Belém não abrirão ao público por «razões de contenção de custos», disse à Lusa fonte oficial da Presidência da República.

Bem podem falar de contenção de custos que é evidente que é medo que os faz esconderem-se por detrás de portas. Quando se chega a um momento em que os governante têm medo do seu povo isso quer dizer que a democracia já não existe. Quando só saem à rua com reforços policiais, entram pelas portas das traseiras para evitar contactos com os cidadãos e levam para dentro de portas e transformam em privadas celebrações que sempre foram públicas é porque o medo já se transformou em terror e vivem num constante pânico. Esse é um momento em que já só representam os seus donos e a democracia está morta. Também é este o momento em que temos nós que reconstruir uma nova democracia, mais participativa e mais verdadeira. Uma democracia que vai exigir o empenho e a participação de todos mas que vale a pena pois assim poderemos construir um futuro para todos alternativo a este a que nos querem condenar de precariedade, desemprego, fome e miséria. Está na hora de a exigirmos e a construirmos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O brilhante currículo profissional do formiga Miguel Macedo


O brilhante currículo profissional do formiga Miguel Macedo

Vejam o currículo profissional do ministro que disse que em Portugal há cigarras a mais e formigas a menos:
  • Deputado nas V, VI, VII, VIII, X e XI Legislaturas
  • Secretário de Estado da Juventude (1990-1991);
  • Vereador da Câmara Municipal de Braga (1993-1997);
  • Secretário de Estado da Justiça nos XV e XVI Governos Constitucionais (2002-2005);
  • Secretário-Geral do PSD (2005-2007);
  • Membro da Assembleia Municipal de Braga
  • Líder Parlamentar do PSD (2010-2011);
Isto é, como diz o povo este senhor "nunca fez nada na puta da vida" a não ser encostar o rabo às cadeiras do OE,
e é um artista destes que sugere que o povo português formado maioritariamente por gandulos?
Bem, o rapaz como convém aos deputados ainda é sócio de um escritório de advogados e de uma consultora.

Esta formiguinha exemplar foi uma formiguinha que em tempos declarou ao Tribunal Constitucional que tinha uma
casa em Lisboa, onde vivia, mas para sacar aos portugueses um subsídio de residência declarou que morava em Braga.

domingo, 7 de outubro de 2012

OH GRANDE FUGITIVO !!!


SE HAVIA DÚVIDAS QUE ÉRAMOS UM PAÍS RICO, AQUI ESTÃO ALGUMAS DICAS DE COMO GASTAR



Sobre a retirada de subsídios de férias e Natal
Querem o vosso subsídio?

Peçam ao fugitivo de Paris os 90,000 milhões de euros que aumentou nadívida pública entre 2005 e 2010.

Pam ao fugitivo de Paris, que decidiu nacionalizar o BPN, colocando-o às costas do contribuinte, aumentando o seu buraco em 4300 milhões em 2 anos, e fornecendo ainda mais 4000 milhões em avales da CGD que irão provavelmente aumentar a conta final para perto de 8000 milhões, depois de ter garantido que não nos ia custar um euro.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 695 milhões de derrapagens nas PPPs só em 2011.

Peçam ao fugitivo de Paris,, que graças à sua brilhante PPP fez
aumentar o custo do Campus da Justiça de 52 para 235 milhões.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 300 milhões que um banco público emprestou a um amigo do partido para comprar acções de um banco privado rival, que agora valem pouco mais que zero. Quem paga? O contribuinte.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 450 milhões injectados no BPP para pagar os salários dos administradores.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 587 milhões que gastou no OE de 2011 em
atrasos e erros de projecto nas SCUTs Norte.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 200 milhões de euros que desapareceram
(?) entre a proposta e o contrato da Auto-estrada do Douro Interior.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 5800 milhões em impostos que anulou ou
deixou prescrever.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 7200 milhões de fundos europeus que
perdemos pela incapacidade do governo de programar o seu uso.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 360 milhões que enterrou em empresas que
prometeu extinguir.

Peçam ao fugitivo de Paris, para cancelar os 60,000 milhões que
contratou de PPPs até 2040.

Peçam ao fugitivo de Paris, que usou as vossas reformas
, retirando da Segurança Social, para financiar a dívida de SCUTs e PPPs.

Peçam ao fugitivo de Paris, para devolver os 14000 milhões que deu demão beijada aos concessionários das SCUTs na última renegociação.

Peçam ao fugitivo de Paris, os 400 milhões de euros de agravamento do passivo da Estradas de Portugal em 2009.


Peçam ao fugitivo de Paris, os 270 milhões que deu às fundações em apenas dois anos.


Peçam ao fugitivo de Paris, os 3900 milhões que pagou em rendas excessivas à EDP tirados à força da vossa factura da electricidade.

Peçam ao PCP e à CGTP, cujos sindicatos afundaram as empresas públicas em 30,000 milhões de passivo para encherem a pança aos camaradas sindicalizados com salários chorudos e mordomias, pagos pelo contribuinte.

Peçam ao PCP e ao BE, que ajudaram o PS a aprovar um TGV que já nos custou 300 milhões só em papelada, e vai custar outro tanto em indemnizações

E AGRADEÇAM AINDA AO FUGITIVO DE PARIS O SUCESSO DO DINHEIRO EMPATADO NO AEROPORTO DE BEJA!
E AGRADEÇAM TAMBÉM OS LARGOS MILHÕES QUE POR PURA TEIMOSIA E NHURRICE INVESTIRAM JOGANDO NO LIXO, NA BOLANHA DA ZONA DA OTA PARA CONSTRUIR UM AEROPORTO EM ESTACAS.

sábado, 6 de outubro de 2012

Investigador denuncia António Borges e outros ex-dirigentes da Goldman Sachs


Alto quadro do PSD "supervisionou alguns dos maiores empréstimos da história" do FMI: os pacotes da Grécia e da Irlanda

 António Borges, consultor governo
Vítor Rios
07/05/2012 | 15:25 | Dinheiro Vivo 


"António Borges, dirigente da Goldman Sachs entre 2000 e 2008, foi diretor do Fundo Monetário Internacional, em 2010, funções que o levaram a supervisionar alguns dos maiores empréstimos da história da instituição: à Grécia e à Irlanda".
No livro "O Banco. Como o Goldman Sachs dirige o Mundo", o jornalista belga, Marc Roche, correspondente do Le Monde em Londres, refere que o banco norte-americano "está por detrás da atual crise financeira".
O autor estará em Portugal nos próximos dias 30 e 31 de maio para apresentar a obra.
Esta grande investigação, lançada originalmente em 2010, tem um protagonista português: António Borges.
O alto quadro do PSD já foi vice-governador do Banco de Portugal, esteve oito anos no Goldman Sachs, foi presidente do lobby mundial dos hedge funds (Hedge Fund Standards Board) e esteve um ano na direção do FMI para a Europa.
O economista saiu de forma algo precipitada do Fundo no final do ano passado.
Regressou depois aos quadros do grupo Jerónimo Martins, como administrador não-executivo. Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro, confiou-lhe entretanto a liderança da comissão de acompanhamento das privatizações, cargo que lhe permitirá gerir de forma privilegiada a venda dos mais mais de cinco mil milhões de ativos que o Estado controla em empresas e serviços públicos.
Marc Roche defende que "o Banco está em todo o lado: a falência do banco Lehman Brothers, a crise grega, a queda do euro, a  resistência da finança e até a maré negra do golfo do México", refere a apresentação do livro.

Uma lição de História pouco divulgada...


Uma lição de História pouco divulgada...Mas que nos convém a todos saber e principalmente aos sabujos dos nossos politicos...
Tendo a paciência de ler este artigo já podemos entender a posição da Alemanha.
Além de uma memória muito curta para o que convém, sabe por experiência própria, o que é estar na situação dos países em crise como a Grécia e Portugal entre outros.
E curioso ainda verificarmos que aquela crise também começou nos EUA, tal como a que actualmente temos de suportar…
Aqui vai:



Em 1953, a Alemanha de Konrad Adenauer entrou em default, falência, ficou Kaput, ou seja, ficou sem dinheiro para fazer mover a actividade

económica do país. Tal qual como a Grécia actualmente. A Alemanha negociou 32 mil milhões de marcos sendo 16 mil milhões de marcos em dívidas

de 1920 que entraram em incumprimento na década de 30 após o colapso da bolsa em Wall Street. O dinheiro tinha-lhe sido emprestado pelos EUA,
pela França e pelo Reino Unido e os outros 16 mil milhões de marcos diziam respeito a empréstimos dos EUA no pós-guerra, no âmbito do Acordo de
Londres sobre as Dívidas Alemãs (LDA), de 1953. O total a pagar foi reduzido em mais de 50%, para cerca de 15 mil milhões de marcos, por um
período de 30 anos, o que não teve quase impacto na crescente economia alemã.


O resgate alemão foi feito por um conjunto de países que incluíam a Grécia, a Bélgica, o Canadá, Ceilão, a Dinamarca, França, o Irão, a Irlanda, a Itália,

o Liechtenstein, o Luxemburgo, a Noruega, o Paquistão, a Espanha, a Suécia, a Suíça, a África do Sul, o Reino Unido, a Irlanda do Norte, os EUA e a Jugoslávia.


As dívidas alemãs eram do período anterior e posterior à Segunda Guerra Mundial. Algumas decorriam do esforço de reparações de guerra e outras de

empréstimos gigantescos norte-americanos ao governo e às empresas. Durante 20 anos, como recorda esse acordo, Berlim não honrou qualquer pagamento da dívida.


Por incrível que pareça, apenas oito anos depois de a Grécia ter sido invadida e brutalmente ocupada pelas tropas nazis, Atenas aceitou participar no esforço

internacional para tirar a Alemanha da terrível bancarrota em que se encontrava.


Ora os custos monetários da ocupação alemã da Grécia foram estimados em 162 mil milhões de euros sem juros. Após a guerra, a Alemanha ficou de compensar a Grécia por perdas de navios bombardeados ou capturados, durante o período de neutralidade, pelos danos causados à economia grega e a pagar compensações às vítimas do exército alemão de ocupação.



As vítimas gregas foram mais de um milhão de pessoas (38 960 executadas, 12 mil abatidas, 70 mil mortas no campo de batalha, 105 mil em campos de concentração na Alemanha, e 600 mil que pereceram de fome). Além disso, as hordas nazis roubaram tesouros arqueológicos gregos de valor incalculável.



Qual foi a reacção da direita parlamentar alemã aos actuais problemas financeiros da Grécia? Segundo esta, a Grécia devia considerar vender terras, edifícios históricos e objectos de arte para reduzir a sua dívida. Além de tomar as medidas de austeridade impostas, como cortes no sector público e congelamento de pensões, os gregos deviam vender algumas ilhas, defenderam dois destacados elementos da CDU, Josef Schlarmann e Frank Schaeffler, do partido da chanceler Merkel.


Os dois responsáveis chegaram a alvitrar que o Partenon, e algumas ilhas gregas no Egeu, fossem vendidas para evitar a bancarrota.


"Os que estão insolventes devem vender o que possuem para pagar aos seus credores", disseram ao jornal "Bild". Depois disso, surgiu no seio do executivo a ideia peregrina de pôr um comissário europeu a fiscalizar permanentemente as contas gregas em Atenas.



O historiador Albrecht Ritschl, da London School of Economics, recordou recentemente à "Spiegel" que a Alemanha foi o pior país devedor do século XX. O economista destaca que a insolvência germânica dos anos 30 faz a dívida grega de hoje parecer insignificante.


"No século XX, a Alemanha foi responsável pela maior bancarrota de que há memória", afirmou. "Foi apenas graças aos Estados Unidos, que injectaram quantias enormes de dinheiro após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que a Alemanha se tornou financeiramente estável e hoje detém o estatuto de locomotiva da Europa.

Esse facto, lamentavelmente, parece esquecido", sublinha Ritsch.


O historiador sublinha que a Alemanha desencadeou duas guerras mundiais, a segunda de aniquilação e extermínio, e depois os seus inimigos perdoaram-lhe totalmente o pagamento das reparações ou adiaram-nas.



A Grécia não esquece que a Alemanha deve a sua prosperidade económica a outros países. Por isso, alguns parlamentares gregos sugerem que seja feita a contabilidade das dívidas alemãs à Grécia para que destas se desconte o que a Grécia deve actualmente.


Sérgio Soares, jornalista português