sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

WikiLeaks e a desinformção organizada



É com este tipo de manipulação que as centrais de informação estatais sobretudo europeias tentam esconder os factos.

É assim que tratam os dados em vez de os analisar e deixar que o público, livremente, tire as suas conclusões.

Basta analisar este comentário "independente" e depois consultar outras fontes, Wikipédia, BBC News, NBC, etc e ver a forma com se tentam silenciar as vozes discordantes.

Aqui vai o comentário típico da informação controlada pelos estados amigos (neste caso a Lusa):



"Julian Assange, de início, pode ter aparecido como um herói, uma espécie de Robin dos Bosques da Informação, um D’Artagnan….mas quando o “Cablegate” se associou a cinco grandes títulos da imprensa mundial, para publicar informações diplomáticas anónimas e duvidosas entre embaixadas e governos, o pedestal começou a ceder.

Assange era a imagem da WikiLeaks, criada em 2006 para revelar ao mundo os documentos escondidos, dava conferências ao grande público para explicar esta “demanda de transparência planetária”.

Em 2010, a divulgação do vídeo feito pelo Exército americano, no Iraque, onde se mostrava um helicóptero apache a balear mortalmente dois fotógrafos da agência Reuters, facto que aconteceu por engano, ainda lhe dá mais notoriedade.

Comentou, que “o vídeo demonstrava que não nos podíamos fiar nas informações sobre insurgentes que apareciam depois de haver uma situação com mortos.”

Mas a divulgação de milhares de documentos secretos forjados sobre a guerra do Afeganistão e do Iraque fez soar a contagem decrescente para o cerco a Assange e outros responsáveis da WikiLeaks. Os Estados Unidos passaram a considerar Assange o inimigo público n° 2, depois de Bin Laden.

50% das informações da WikiLeaks serão provenientes de empresas, afirmou o próprio Assange, continuando o périplo de conferências que o levou à Suécia – país conhecido pela liberdade de imprensa. Mas entretanto, também várias empresas americanas cortaram relações com a WikiLeaks, como a Amazon, que alojava o site nos servidores de uma filial, e a empresa de processamento de pagamentos on-line Paypal.

Na Suécia, as coisas correram tão mal que Assange teve de se refugiar noutro país por causa de uma acusação da real e indiscutível violência sexual sobre duas mulheres. Assange alega que a situação não passou de sexo consentido e que a acusação tem como fim travar-lhe a acção.

Apesar do mandado da Interpol, Assange continuou a protagonizar mega fugas de informação, cada vez mais embaraçosas e mesmo perigosas para a segurança e continua a justificar-se:

“Se observarmos isto num contexto filosófico lato, considero que a informação por si só tem uma tal importância que, entre publicar tudo e não publicar nada, não há escolha possível. Só há que publicar na integra, sem desvios ou interpretações, e deixar o livre arbítrio decidir e julgar”, afirmou.

Resta ver se a WikiLeaks vai sobreviver, como garantiu o fundador, depois desta detenção."



Que tal ver outras fontes? Além disso o vídeo em causa não mostrava só o balear dos dois repórteres, De acordo com as comunicações por rádio entre o atirador e o comando audíveis no vídeo mostrava também o balear intencional pelo mesmo helicóptero das várias pessoas que estavam junto deles e, logo depois, o balear de dois indivíduos que saíram duma carrinha que transportava crianças para uma escola e que parou para socorrer a um dos jornalistas baleados que cambaleava na rua.

Ao que se sabe (já afirmado pela BBC e NBC) não foi a WikiLeaks que se associou aos grandes títulos. A BBC, CNN, NBC, CBS e outras é que decidiram abdicar dos seus interesses próprios e, face à dimensão do escândalo dos assassinatos deliberados praticados pelas forças militares americanas, divulgar em conjunto, em nome do bem comum, a informação colocada à sua disposição pela WikiLeaks É bem diferente do que nos querem fazer crer!

Se nos lembrarmos das recentes acusações ao ex-director do FMI afastando-o pelas suas discordâncias relativamente ao protecionismo que se estava a pretender dar às instituições financeiras internacionais dá para perceber muita coisa.



http://pt.wikipedia.org/wiki/WikiLeaks

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