domingo, 21 de agosto de 2011

Segue-se a CGD



Só descansam quando a mandarem também ao charco, o dinheiro não é deles. Serviu para limpar activos tóxicos de outro banco onde andaram a regalar-se durante anos nos mais sórdidos negócios que fizeram a fortuna de alguns.
Agora avançam em bando para a Caixa. Alguns "negócios" já se adivinham. Amorim fez deslocar para lá um dos seus peões, António Nogueira Leite, depois de igualmente ter garantido que a CGD seria obrigada a alienar a posição que detém na área seguradora e na saúde, precisamente a área que Nogueira Leite administrava no grupo Amorim.

Também é conhecido que corre um processo-crime, na fase de inquérito, de natureza fiscal, que envolve a CGD e a Sumol-Compal, nada melhor do que deslocar igualmente para lá Pedro Rebelo de Sousa sócio da ‘Pedro Rebelo de Sousa e Associados’ que tem como cliente a Sumol-Compal. Nada como estar por "dentro", para resolver de forma adequada os problemas do cliente, a ética é para os tolos.

Perante as críticas dos seus pares Pedro Rebelo de Sousa que tem a escola do mano e do pai, lá vai dizendo com a maior das canduras que não vê inconveniente nenhum já que o cargo que vai ocupar na CGD é de administrador não-executivo. Estará ele a pensar só lá ir ao fim do mês buscar o taco ou acha que eu tenho cara de parvo?

Algo me diz que os negócios que eram feitos no BPN serão agora feitos na CGD. Até tiveram o cuidado que na administração só ficasse gente da cor e passaram o número de administradores de 7 para 11, tal qual uma equipa de futebol e tal a monta dos negócios que esperam efectuar.

Para o ramalhete ficar totalmente composto bem podiam ter nomeado o Rendeiro do BPP, não vá algum deles lesionar-se, outro finório que sabe da poda e ficava a matar nesta equipa que joga só com “pontas de lança”.

Siga a rusga que a época está boa para os “negócios”.


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